A bomba d´água


Contam que um certo homem estava perdido no deserto, prestes a morrer de sede. Foi quando ele chegou a uma casinha velha - uma cabana desmoronando - sem janelas, sem teto, batida pelo tempo. O homem perambulou por ali e encontrou uma pequena sombra onde se acomodou, fugindo do calor do sol desértico.

Olhando ao redor, viu uma bomba a alguns metros de distância, bem velha e enferrujada. Ele se arrastou até ali, agarrou a manivela, e começou a bombear sem parar. Nada aconteceu. Desapontado, caiu prostrado para trás e notou que ao lado da bomba havia uma garrafa. Olhou-a, limpou-a, removendo a sujeira e o pó, e leu o seguinte recado:


"Você precisa primeiro preparar a bomba com toda a água desta garrafa, meu amigo.
PS.: Faça o favor de encher a garrafa outra vez antes de partir."

O homem arrancou a rolha da garrafa e, de fato, lá estava a água. A garrafa estava quase cheia de água! De repente, ele se viu em um dilema:
Se bebesse aquela água poderia sobreviver, mas se despejasse toda a água na velha bomba enferrujada, talvez obtivesse água fresca, bem fria, lá no fundo do poço, toda a água que quisesse e poderia deixar a garrafa cheia para a próxima pessoa... mas talvez isso não desse certo.
Que deveria fazer? Despejar a água na velha bomba e esperar a água fresca e fria ou beber a água velha e salvar sua vida? Deveria perder toda a água que tinha na esperança daquelas instruções pouco confiáveis, escritas não se sabia quando?


Com relutância, o homem despejou toda a água na bomba. Em seguida, agarrou a manivela e começou a bombear... e a bomba começou a chiar. E nada aconteceu!


E a bomba foi rangendo e chiando. Então surgiu um fiozinho de água; depois um pequeno fluxo, e finalmente a água jorrou com abundância! A bomba velha e enferrujada fez jorrar muita, mas muita água fresca e cristalina. Ele encheu a garrafa e bebeu dela até se fartar. Encheu-a outra vez para o próximo que por ali poderia passar, arrolhou-a e acrescentou uma pequena nota ao bilhete preso nela: "Creia-me, funciona! Você precisa dar toda a água antes de poder obtê-la de volta!"

Esse dilema reflete o sacrifício que é necessário fazer e a confiança que é necessária para se obter a vida em abundancia, não tenha medo, o sacrifício verdadeiramente traz a vitoria, seja corajoso e deposite toda a água da sua garrafa na bomba e confie, sem duvidar!
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Sócrates e a fofoca


Na Grécia antiga, Sócrates era um mestre reconhecido por sua sabedoria. Certo dia, o grande filósofo se encontrou com um conhecido que lhe disse:

- Sócrates, sabe o que acabo de ouvir sobre um de seus alunos?

- Um momento, respondeu Sócrates. Antes de me dizer, gostaria que você passasse por um pequeno teste. Chama-se "Teste dos 3 filtros".

- Três filtros? 

- Sim, continuou Sócrates. Antes de me contar o que quer que seja sobre meu aluno, é bom pensar um pouco e filtrar o que vais me dizer. O primeiro filtro é o da Verdade. Estás completamente seguro de que o que me vai dizer é verdade?

- Bem... Acabo de saber...

- Então, sem saber se é verdade, ainda assim quer me contar? Vamos ao segundo filtro, que é o da Bondade. Quer me contar algo de bom sobre meu aluno?

-Não, pelo contrário. -- Então, interrompeu Sócrates, queres me contar algo de ruim sobre ele, que não sabes se é verdade! Ora veja! Ainda podes passar no teste, pois ainda resta o terceiro filtro, que é o da Utilidade. O que queres me contar vai ser útil para mim?

- Acho que não muito.

- Portanto, concluiu Sócrates, se o que você quer me contar pode não ser verdade, não ser bom e pode não ser útil, então para que contar?
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Desapego



Um cidadão fez voto de desapego e pobreza. Dispôs de todos os seus bens e propriedades, reservou para si apenas duas tangas, e saiu Índia afora em busca de todos os sábios, medindo na verdade o desapego de cada um. Levava apenas uma tanga no corpo e outra para troca, sempre necessário.
Estava convencido de não encontrar quem ganhasse de si em despojamento, quando soube de um velho guru, bem ao norte, aos pés do Himalaia. Tomando as direcções, parte ao encontro do velho sábio.
Quando lá chegou, tristeza e decepção! Encontrou terras bem cuidadas, um palácio faustoso, muita riqueza, muita pompa. Indignado, procura pelo guru. Um velho servo lhe diz que ele está em uma ala dos magníficos jardins com seus discípulos, estudando desapego. Como era costume da casa Ter gentileza para com os hóspedes, o servo convida o andarilho para o banho, repouso e refeição, antes de se dirigir à presença do sábio.
Achando tudo muito estranho, o desapegado aceita a sugestão. Toma um bom banho, lava sua tanga usada, coloca-a para secar no quarto e sai em busca do guru. Completamente injuriado, queria contestar e desmascarar aquele que julgava um impostor, pois em sua concepção desapego não combinava com posses. Aproxima-se do grupo, que ouve embevecido as palavras do mestre e fica ruminando um ardil para atacar o guru, quando, correndo feito um doido, chega um dos serviçais gritando:
- Mestre, mestre, o palácio está pegando fogo, um incêndio tomou conta de tudo. O senhor está perdendo uma fortuna! O sábio, impassível, continua sua prédica. O desapegado viajante das duas tangas dá um salto e sai em desabalada carreira, gritando:
- Minha tanga, minha tanga, o fogo está destruindo minha tanga...

Moral da história:O sábio apesar de rico não se preocupou com a perda de toda a sua riqueza, já o jovem tendo apenas uma tanga,o seu coração estava naquele pouco e não se conseguiu desapegar do pouco.Qual dos dois estava mais apegado à riqueza?

o verdadeiro desapego não está ligado à quantidade, mas à maneira como vivemos a vida. Esse é o significado do desapego!

Deus quer que todos sejamos ricos, mas nunca apegados às riquezas, grandes ou pequenas, pense nisso!
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Lenço Amarelo


Era uma vez um jovem que se encontrava em um trem e mostrava-se muito ansioso, nervoso e caminhava de um lado para o outro. Então um senhor que já a algum tempo o observava disse-lhe:

- Rapaz, por que estás tão inquieto?

O rapaz respondeu:

- Não adianta contar-lhe pois não podes me ajudar. E continuou ansioso, andando de um lado para o outro.

O senhor, mais uma vez tentou conversar com ele dizendo:

-Meu rapaz, conte-me o que está te angustiando tanto. Talvez eu possa te ajudar.

Então o jovem falou:
-Há muito tempo atrás deixei meu pai, minha casa e fui morar longe. Tentar uma vida independente, mas, agora resolvi voltar e então escrevi, pedindo para meu pai receber-me de volta e avisei-lhe que estaria nesse trem. Se ele concordasse com minha volta, pedi que amarrasse um lenço amarelo em um galho bem alto da árvore que fica na frente da casa. Agora, o que está me angustiando é que estou chegando e tenho receio de que não tenha nenhum lenço, então saberei que ele não me perdoou e assim, seguirei em viagem.

O senhor, então lhe falou:
- Fique tranqüilo que eu ficarei na janela e olharei para você.

Quando se aproximou do lugar onde o rapaz morava, o senhor colocou-se na janela. Passando o trem, o rapaz perguntou:

- E então? Vês um lenço amarelo na árvore?

O homem respondeu:
- Não. Eu não vejo um lenço amarelo... Mas, muitos lenços amarelos... Um em cada galho da árvore!!!

Assim é Deus, está sempre pronto a te perdoar e te receber com MUITOS lenços amarelos.
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O vestido azul


Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita. Ela frequentava a escola local. Sua mãe não tinha muito cuidado e a criança quase sempre se apresentava suja. Suas roupas eram muito velhas e maltratadas.

O professor ficou penalizado com a situação da menina.
"Como é que uma menina tão bonita, pode vir para a escola tão mal arrumada?".

Separou algum dinheiro do seu salário e, embora com dificuldade, resolveu lhe comprar um vestido novo. Ela ficou linda no vestido azul.


Quando a mãe viu a filha naquele lindo vestido azul, sentiu que era lamentável que sua filha, vestindo aquele traje novo, fosse tão suja para a escola. Por isso, passou a lhe dar banho todos os dias, pentear seus cabelos, cortar suas unhas. 


Quando acabou a semana, o pai falou: "mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more em um lugar como este, caindo aos pedaços? Que tal você ajeitar a casa? Nas horas vagas, eu vou dar uma pintura nas paredes, consertar a cerca e plantar um jardim."


Logo mais, a casa se destacava na pequena vila pela beleza das flores que enchiam o jardim, e o cuidado em todos os detalhes. Os vizinhos ficaram envergonhados por morar em barracos feios e resolveram também arrumar as suas casas, plantar flores, usar pintura e criatividade.


Em pouco tempo, o bairro todo estava transformado. Um homem, que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente, pensou que eles bem mereciam um auxílio das autoridades. Foi ao prefeito expor suas idéias e saiu de lá com autorização para formar uma comissão para estudar os melhoramentos que seriam necessários ao bairro.
A rua de barro e lama foi substituída por asfalto e calçadas de pedra. Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania.

E tudo começou com um vestido azul.

Não era intenção daquele professor consertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse o bairro. Ele fez o que podia, deu a sua parte. Fez o primeiro movimento que acabou fazendo que outras pessoas se motivassem a lutar por melhorias.
Será que cada um de nós está fazendo a sua parte no lugar em que vive?
Por acaso somos daqueles que somente apontamos os buracos da rua, as crianças à solta sem escola e a violência do trânsito?
Lembremos que é difícil mudar o estado total das coisas. Que é difícil limpar toda a rua, mas é fácil varrer a nossa calçada.
É difícil reconstruir um planeta, mas é possível dar um vestido azul.
Há moedas de amor que valem mais do que os tesouros bancários, quando endereçadas no momento próprio e com bondade.

Você acaba de receber um lindo vestido azul.

Faça a sua parte.
Ajude-nos a melhorar o PLANETA!
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O Pequeno Feito


Uma missionária navegava de volta para casa quando ouviu um grito no meio da noite, um grito que é o pior de se ouvir no meio do oceano:

- Homem ao mar!

Levantou-se rapidamente de seu leito, acendeu a lâmpada à querosene de sua cabine, e então segurou a lâmpada na janela com esperanças de ver algum sinal de vida nas escuras águas lá fora. Não conseguindo ver nada, ela pendurou a lâmpada de volta em seu suporte, apagou-a e retornou a seu leito com orações pelo homem perdido no mar.

Na manhã seguinte, para sua surpresa, ela descobriu que o homem tinha sido salvo. Não só isso, mas descobriu que o lampejo de sua lâmpada mostrou àqueles que estavam no convés, a posição do homem perdido, que agarrava-se desesperadamente a uma corda ainda presa ao convés. Ele foi puxado das águas frias no momento exato.

O feito tão pequeno como o fazer brilhar uma lâmpada na altura certa tinham poupado a vida de um homem.

Não é o tamanho do feito que você faz que conta. É o fato de que você faz algo para o bem e não para o mal, e com a confiança de que Deus toma cada feito que nós executamos e os usa para Seus propósitos, em nossa vida e na vida dos outros.
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A árvore dos problemas


Esta é uma história de um homem que contratou um carpinteiro para ajudar a arrumar algumas coisas na sua fazenda.

O primeiro dia do carpinteiro foi bem difícil. O pneu da seu carro furou e ele deixou de ganhar uma hora de trabalho. A sua serra elétrica quebrou, ele cortou o dedo, e finalmente, no final do dia, o seu carro não funcionou.

O homem que contratou o carpinteiro ofereceu uma carona para casa e, durante o caminho, o carpinteiro não falou nada.


Quando chegaram a sua casa, o carpinteiro convidou o homem para entrar e conhecer a sua família. Quando os dois homens estavam se encaminhando para a porta da frente, o carpinteiro parou junto a uma pequena árvore e gentilmente tocou as pontas dos galhos com as duas mãos. Depois de abrir a porta da sua casa, o carpinteiro transformou-se. Os traços tensos do seu rosto transformaram-se em um grande sorriso, e ele abraçou os seus filhos e beijou a sua esposa.

Um pouco mais tarde, o carpinteiro acompanhou a sua visita até o carro. Assim que eles passaram pela árvore, o homem perguntou por que ele havia tocado na planta antes de entrar em casa.

"Ah", respondeu o carpinteiro, "esta é a minha planta dos problemas".

"Eu sei que não posso evitar ter problemas no meu trabalho, mas estes problemas não devem chegar até os meus filhos e minha esposa. Então, toda noite, eu deixo os meus problemas nesta árvore quando chego em casa, e os pego no dia seguinte. 
E você quer saber de uma coisa? Toda manhã, quando eu volto para buscar os meus problemas, eles não são nem metade do que eu me lembro de ter deixado na noite anterior..."
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Olhos Fixos


Um adolescente foi castigado por seus pais várias vezes, porque vivia errando. Chegou à conclusão de que não conseguiria se corrigir, assim dirigiu-se ao diretor de seu colégio e humildemente perguntou:

-Professor, o que devo fazer para não cometer esses erros novamente? Tenho me esforçado, mas não estou conseguindo!

O mestre então, sabiamente, tomou um copo, encheu-o de água e entregou-o ao jovem, dizendo:
-Filho, ande com esse copo por todo o colégio, entre em todas as salas, suba e desça todas as escadas,entre em todos os cantos e becos, nos jardins,no sótão e volte aqui sem derramar uma só gota dessa água.

-Impossível, não vou conseguir! Disse o jovem.

-Se você quiser vai conseguir sim - disse o mestre.

O jovem saiu, devagar, com os olhos fixos no copo. Subiu e desceu escadas, entrou e saiu das salas, cantos e becos, sótão, jardins, e voltou sem ter derramado a água.

O mestre olha-o, bate-lhe nos ombros carinhosamente e lhe diz:

-Não viu as garotas que passeavam pelo jardim no horário de aulas? Não viu seus colegas que estavam bebendo, ou aqueles que estavam fumando?

-Não - responde o jovem - eu estava com os olhos fixos no copo.

O mestre sorri, e diz:
-Se você fixar os olhos em Deus, como fez com o copo, terá a força que tanto precisa para vencer as tentações e não cometerá mais as faltas pelas quais tem sido castigado.

Olhe para Deus, e deixe-o ser o rumo da sua vida! Só Ele pode dar um sentido especial para o seu viver!
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Lindas mãos


À beira de um riacho, algumas mocinhas conversavam, contando vantagens de suas lindas mãos. Uma delas mergulhou as mãos na água cintilante, e as gotas que caíam das suas palmas pareciam diamantes.

- Olhem como minhas mãos são lindas! A água corre nelas como jóias preciosas - disse ela, levantando as mãos para as outras admirarem.


Eram muito macias e brancas, pois a única coisa que fazia com elas era lavá-las em água fria e limpa.


Outra mocinha correu para colher morangos e esmagou-os nas palmas das mãos. O suco escorreu pelos dedos como vinho pisado, até os dedos ficarem rosados como o céu ao sol nascente.


- Vejam que lindas mãos as minhas! O suco de morango escorre por elas como vinho - disse ela, levantando as mãos para as outras admirarem.


Eram muito rosadas e macias, pois a única coisa que fazia com elas era lavá-las com suco de morangos todas as manhãs.


Outra mocinha colheu violetas e esmagou-as nas mãos, até ficarem muito perfumadas.


- Olhem que lindas mãos as minhas! São perfumadas como as violetas dos bosques da primavera - disse ela levantando as mãos para que as outras admirassem.


Eram muito macias e brancas, pois a única coisa que fazia com elas era lavá-las com violetas todas as manhãs.


A quarta mocinha não mostrou as mãos, deixando-as no colo. Uma velha veio andando pela estrada e parou perto das mocinhas. Elas lhe mostraram as mãos, perguntando quais eram as mais belas. Para cada uma, ela balançou a cabeça e depois pediu para ver as mãos da última mocinha, que as mantinha no colo. ela levantou as mãos timidamente.


- Hum, estas mãos estão bem limpinhas - disse a mulher - mas estão endurecidas pelo trabalho. Estas mãos ajudam os pais lavando as louças, varrendo o chão, limpando as janelas e semeando a horta. Estas mãos tomam conta do bebê, levam chá quente para a vovó e ensinam o irmãozinho menor como empilhar os toquinhos e empinar pipa. Sim, estas mãos andam muito ocupadas fazendo da casa um lar feliz, cheio de amor e carinho.


Então a velha remexeu no bolso e retirou um anel de diamantes, com rubis mais vermelhos que o morango e turquesas mais azuis que a violeta.


- Tome, use este anel, querida. Você merece o prêmio pelas mais belas mãos, pois são as mais úteis.


E a mulher desapareceu, deixando as mocinhas sentadas à beira do riacho...


E as suas mãos como têm sido? Será que você tem sido útil para Deus?
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O Diamante Arranhado


Um rei possuía um valioso diamante, um dos mais raros e perfeitos do mundo.

Um dia o diamante caiu de grande altura e um arranhão estragou parte dele. O rei chamou os melhores peritos para que tentassem corrigir a imperfeição, mas todos concordaram que não poderiam retirar o arranhão sem cortar fora uma boa parte da superfície, assim reduzindo o peso e o valor do diamante.

Finalmente apareceu um artesão, não tão famoso, e garantiu
- Tenho muito observado o maior artesão de todos e, com ele, muito aprendi. Posso lhe garantir que saberei reparar o diamante sem reduzir seu valor. Sua confiança era tanta que, convencido, o rei entregou o diamante ao homem.

Depois de alguns dias, o artesão retornou com o diamante ao rei, que ficou surpreso ao descobrir que o feio arranhão tinha desaparecido e em seu lugar fora entalhada uma bela rosa.

O arranhão anterior tinha se tornado o talo de uma rara flor! O rei, empolgado, falou ao artesão:
- Que belo trabalho, que ótima ideia.

Diga-me, quem é este grande artesão que é seu mestre? E o artesão respondeu:
- Deus, o artesão da vida.

Deus está sempre, se permitimos, transformando nossos arranhões em algo de belo.
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A Caravana


Uma caravana do deserto caminhava penosamente num terreno árido, poeirento e pedregoso. As pessoas que a compunham tinham todas fé absoluta no guia e, confiadamente, entregavam-lhe a ele todas as decisões. Gostavam de o fazer, sobretudo quando, devido ao intenso calor do sol, ele decidiu que viajassem de noite, reservando o dia para dormir.

Certa noite, após uma jornada particularmente esgotada, o guia de repente, exclamou:
- Alto. Deter-nos-emos aqui por alguns momentos. Como vêem, atravessamos neste momento, um terreno invulgarmente pedregoso. Quero que se abaixem e apanhem todas as pedras que condigam alcançar. Talvez consigam encher as bolsas e levá-las assim cheias para casa. Vamos depressa! Prosseguiu batendo as palmas, tendes apenas cinco minutos; passados eles, retomaremos a marcha.


- Os viajantes, que apenas desejavam um prolongado descanso e um sono repousante, pensaram que o guia tinha enlouquecido.


- Pedras? Disseram eles. Quem pensa ele que somos nós? Uma califa de camelos?


Somente alguns fizeram o que o guia sugerira: meteram nas bolsas uns quatro punhados de pedras soltas


- Bem, cheia!, Disse o guia. Toca a andar de novo!


Enquanto continuavam a difícil caminhada, durante o resto da noite, todos se encontravam demasiado cansados para se darem ao incomodo de falar. Mas todos continuavam a perguntar a si mesmos eu poderia significar as estranhas ordens daquele guia.


Quando o sol se levantou no horizonte, a caravana deteve-se de novo. Todos armaram as suas tendas. Os poucos viajantes que tinham apanhado as referidas pedras puderam vê-las nitidamente pela primeira vez. Assombrados, começaram a gritar:


- Santo Deus! Todas elas são cores diferentes! E como brilham! Realmente são pedras preciosas!


Mas essa sensação de júbilo depressa deu lugar à outra de depressão e abatimento:


- Porque não tivemos bom senso de seguir as ordens do guia? Se assim fosse, teríamos apanhado a maior número de pedras possível!

Obedecer não é loucura quando se confia no guia.
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Desembaraçando os Fios


Havia uma tecelagem onde se fabricavam tecidos muito finos. Quando em dado momento os fios se embaraçavam, o operador devia tocar uma campainha, para ser atendido por um funcionário especializado, que punha as coisas em ordem novamente.

Certa ocasião, entretanto, depois de um rapazinho ter pedido o auxílio do funcionário especializado e recebido assistência, um operário antigo na fábrica achou que ele próprio já sabia o suficiente, e podia passar sem o auxílio especializado. Então, quando novamente os fios se embaraçaram, ele mesmo tentou arrumar.

Seus fios, porém, ficaram terrivelmente emaranhados e o estrago foi muito grande. Quando, enfim, ele chamou o especialista, disse-lhe:

“Mas eu fiz o meu melhor!”.

O especialista replicou:

“O seu melhor é chamar por mim.”

Quantas vezes nós tentamos solucionar os problemas da vida por nós mesmos. Nós achamos que “nós sabemos”. Quanto mais rapidamente eles seriam resolvidos se os levássemos ao Divino Especialista. ‘Fazer o nosso melhor’ é chamar pelo Mestre.

Essa é a mensagem que Deus tem para você. Se você se encontra num beco sem saída, e não sabe o que fazer para resolver seu problema, você não acha que a ocasião é certa para buscar ajuda de um Deus que tudo pode? Ele não que vê-lo debatendo-se em tensão, angústia, preocupação e desespero. Ele quer vê-lo calmo, tranqüilo, desfrutando da vida que Ele lhe deu, descansando n’Ele, confiante de que Ele pode resolver seu problema, pois para Ele não há impossibilidades.

Disse também que a impossibilidade do homem é a oportunidade de Deus. Então por que lutar sozinho? Experimente buscar a Deus e tenha a certeza.

Ele virá em seu socorro: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia n’Ele e Ele tudo fará” (Bíblia, livro de Salmos, capítulo 37, verso 4)

Permita que Deus faça por você o que você mesmo não pode fazer, porque Ele nunca desampara os que n’Ele confiam. Isso é o melhor que você pode fazer.
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O idiota e a moeda


Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas.

Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 RÉIS e outra menor de 2.000 RÉIS. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.

Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.

Eu sei, respondeu o tolo. “Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda”.

Quem parece idiota, nem sempre é. Quais eram os verdadeiros idiotas da história?

A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.

Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.

Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam… é problema deles.
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A Corrida de Sapinhos


Era uma vez uma corrida de sapinhos.

Eles tinham que subir uma grande torre e, atrás havia uma multidão, muita gente que vibrava com eles. Começou a competição.

A multidão dizia:

Não vão conseguir, não vão conseguir!

Os sapinhos iam desistindo um a um, menos um deles que continuava subindo.

E a multidão continuava a aclamar:

Vocês não vão conseguir, vocês não vão conseguir.

E os sapinhos iam desistindo, menos um, que subia tranqüilo, sem esforços. Ao final da competição, todos os sapinhos desistiram, menos aquele.

Todos queriam saber o que aconteceu, e quando foram perguntar ao sapinho como ele conseguiu chegar até o fim, descobriram que ele era SURDO.

Quando a gente quer fazer alguma coisa que precise de coragem não deve escutar as pessoas que falam que você não vai conseguir. Seja surdo aos apelos negativos.
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Vida Amarrada



Conta uma velha lenda dos índios Sioux, que uma vez, Touro Bravo, o mais valente e honrado de todos os jovens guerreiros, e Nuvem Azul, a filha do cacique, uma das mais formosas mulheres da tribo, chegaram de mãos dadas, até a tenda do velho feiticeiro da tribo.

- Nós nos amamos e vamos nos casar - disse o jovem. E nos amamos tanto que queremos um feitiço, um conselho, ou um talismã... alguma coisa que nos garanta que poderemos ficar sempre juntos... que nos assegure que estaremos um ao lado do do outro até encontrarmos a morte. Há algo que possamos fazer?

E o velho emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:

- Tem uma coisa a ser feita, mas é uma tarefa muito difícil e sacrificada. Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte dessa aldeia, e apenas com uma rede e tuas mãos, deves caçar o falcão mais vigoroso do monte... e trazê- lo aqui com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia. E tu, Touro Bravo - continuou o feiticeiro - deves escalar a montanha do trono, e lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias, e somente com as tuas mãos e uma rede, deverás apanhá-la trazendo-a para mim, viva!

Os jovens se abraçaram com ternura, e logo partiram para cumprir a missão recomendada... no dia estabelecido, à frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves dentro de um saco.

O velho pediu, que com cuidado as tirassem dos sacos... e viu eram verdadeiramente formosos exemplares.

- E agora o que faremos? - perguntou o jovem - as matamos e depois bebemos a honra de seu sangue? Ou as cozinhamos e depois comemos o valor da sua carne? - propôs a jovem.

- Não! - disse o feiticeiro, apanhem as aves, e amarrem-nas entre si pelas patas com essas fitas de couro. Quando as tiver bem amarradas, soltem-nas, para que voem livres.

O guerreiro e a jovem fizeram o que lhes foi ordenado, e soltaram os pássaros. A águia e o falcão, tentaram voar mas apenas conseguiram saltar pelo terreno. Minutos depois, irritadas pela incapacidade do vôo, as aves arremessavam-se entre si, bicando-se até se machucar.

Foi então que o velho desamarrou os pássaros e disse:

- Jamais esqueçam o que acabaram de ver... este é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão... se estiverem amarrados um ao outro, não só viverão arrastando-se, como também, cedo ou tarde, começarão a machucar-se um ao outro. Se quiserem que o amor entre vocês perdure, voem juntos, mas jamais amarrados.

O amor não se pode amarrar, tem que ser livre para viver feliz. Se você ama uma pessoa deve respeitá-la e confiar nela nunca privá-la da liberdade. Como as aves, no amor ambos voam juntos o mesmo sonho A FELICIDADE!
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O Furo no Barco


Um homem foi chamado à praia para pintar um barco.

Trouxe com ele tinta e pincéis, e começou a pintar o barco de um vermelho brilhante, como fora contratado para fazer.

Enquanto pintava, viu que a tinta estava passando pelo fundo do barco. Percebeu que havia um vazamento e decidiu consertá-lo.

Quando terminou a pintura, recebeu seu dinheiro e se foi.

No dia seguinte, o proprietário do barco procurou o pintor e presenteou-o com um belo cheque.

O pintor ficou surpreso:
O senhor já me pagou pela pintura do barco! - disse ele.

-Mas isto não é pelo trabalho de pintura. É por ter consertado o vazamento do barco.

-Ah!, mas foi um serviço tão pequeno... Certamente, não está me pagando uma quantia tão alta por algo tão insignificante!

Meu caro amigo, você não compreende. Deixe-me contar-lhe o que aconteceu.

Quando pedi a você que pintasse o barco, esqueci de mencionar o vazamento. Quando o barco secou, meus filhos o pegaram e saíram para uma pescaria. Eu não estava em casa naquele momento.

Quando voltei e notei que haviam saído com o barco, fiquei desesperado, pois lembrei-me que o barco tinha um furo.

Imagine meu alívio e alegria quando os vi retornando sãos e salvos.
Então, examinei o barco e constatei que você o havia consertado!

Percebe, agora, o que fez? Salvou a vida de meus filhos! Não tenho dinheiro suficiente para pagar a sua "pequena" boa ação.


Não importa para quem, quando ou de que maneira, mas, ajude, ampare, enxugue as lágrimas, escute com atenção e carinho, e conserte todos os "vazamentos" que perceber, pois nunca sabemos quando estão precisando de nós ou quando Deus nos reserva a agradável surpresa de ser útil e importante para alguém.
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O prego


Uma nova igreja fora construída e as pessoas vinham de todas as partes para admirá-la. Passavam horas admirando a beleza da obra!

Lá em cima, no madeiramento do telhado, um pequeno prego à tudo assistia. E ouvia as pessoas elogiando todas as partes da encantadora estrutura - exceto o prego!

Sequer sabiam que estava lá, e ele ficou irritado e com ciúmes.

- Se sou tão insignificante, ninguém sentirá minha falta!
Então o prego desistiu de sua vida, deixou de fazer pressão e foi deslizando até cair ao chão.

Naquela noite choveu e choveu muito. Logo, onde faltava um prego, o telhado começou a ceder, separando as telhas. A água escorreu pelas paredes e bonitos murais. O gesso começou a cair, o tapete estava manchado e a bíblia estava arruinada pela água.

Tudo isto porque um pequeno prego desistira de seu trabalho!

Todos somos importantes na obra de Deus. Deus concedeu a cada um de nós um papel importante. Se todos tivessemos a mesma função a casa não subsistiria, mas porque Deus nos confiou um cargo, não desista nem pense que por não lhe darem o devido valor que você é insignificante, muito pelo contrário... para Deus você é fundamental!!!!!
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A Águia Dourada



Um homem encontrou um ovo de águia e o colocou debaixo da galinha que chocava seus ovos no quintal.
Nasceu uma aguiazinha com os pintos e com eles crescia normalmente.
Durante todo o tempo a águia fazia o mesmo que faziam os pintinhos, convencida de que era igual a eles.
Ciscava, ia ao chão buscando insetos e pipilava como fazem os pintos, e como eles, também batia as asas conseguindo voar um metro ou dois porque, afinal de contas, é só isso que um frango pode voar, não é verdade?
Passam anos e a águia ficou velha...
Certo dia, ela viu, riscando o espaço, num céu azul, uma ave majestosa, planando, no infinito, graciosa, levada, docemente, pelo vento sem nem sequer bater a asa dourada.
A águia do chão olhou-a com respeito e logo, perguntou ao seu amigo:
"Que tipo de ave é aquela que lá vai"?
"É uma águia! É rainha", diz-lhe o amigo, mas é bom não olhar muito para ela pois nós somos de raça diferente, simples frangos do chão e nada mais.
Daí por diante, então, a pobre da águia nunca mais pensou nisso, até morrer convencida de ser uma simples galinha.

Deus nos fez nascer como a águia, abra as asas não aceite a vida mesquinha que lhe impoem, mude o seu rumo e voe como a águia, bem alto!
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Parábola de um Rei


Certa vez, um rei, mandou seus soldados colocarem um convite em praça pública para todos moradores do seu reino e dos reinos vizinhos, e quem quisesse, comparecer a uma festa incrível que seria dada no castelo. O povo se alegrou e correram pra se preparar para a festa.

Um mendigo que morava na tal cidade, ficou muito feliz, pois há muito tempo não comia decentemente, mas ao se aproximar do cartaz com o convite, seu semblante foi aos poucos se transformando em raiva:

- Onde já se viu! - gritava ele - Esse rei é um patife!! esbravejou.

No final do convite, tinha uns dizeres que diziam: É obrigatório o uso de vestimentas Especiais. O mendigo ficou extremamente irritado onde iria conseguir tais roupas ?? E resolveu falar com o rei.

Logicamente os guardas do palácio barraram sua entrada; e ele da porta do castelo gritava a pleno pulmões:

-Eu quero falar com o rei eu tenho direito, o rei é um homem que fala pelos dois cantos da boca.


Tanto incomodou e tanto incomodou que os guardas sabendo que seu rei era muitíssimo sábio e bondoso resolveram falar com o rei e o rei prontamente mandou que o mendigo entrasse. Depois que o mendigo apresentou suas razões o rei concordou com ele e disse:


-O que me pedes é muito justo, roupas limpas...

Chamou seu filho, que prontamente atendeu o pai:
-Pois não meu pai.

-Leve esse homem ao quarto real e lhe roupas novas!
- Sim, meu pai.

O mendigo o acompanhou pelo castelo e sua boca estava escancarada! Quanta beleza, quanta riqueza! Chegando ao quarto real, ele era tão grande tão grande que seria capaz de se perder dentro dele de tantas roupas, uma mais linda do que a outra que o mendigo não soube escolher nenhuma, precisando que o filho do rei escolhesse uma para ele, e escolheu uma que era lindissima!

Ao vestir-se o mendigo pegou sua trouxa de roupas sujas e rasgadas e colocou debaixo do braço e saiu.

O filho do rei lhe disse:
- Porque você não joga esses trapos fora?


O mendigo respondeu:
- Ah não! Deixa assim pois quando essas roupas novas se gastarem eu posso muito bem precisar desses meus trapinhos e vou guardá-los, e saiu.

Durante a festa o mendigo, permaneceu com sua trouxa de roupas debaixo do braço e não podia se servir, nem comer direito, pois a trouxa o atrapalhava e com uma só mão era difícil de se virar, ficou tão irado, que saiu dando pontapés em tudo que tinha pela frente e sem aproveitar da festa saiu sem comer nada, sem dançar, sem participar, por causa das roupas velhas que ele não desgrudava.

Ao sair do castelo, tropeçou na trouxa de trapos e caiu do alto da escada. Uma grande multidão se pos a sua volta todos horrorizados com o ocorrido e isso chegou ate os ouvidos do rei, que se aproximou, olhou-o, chorou e disse:

-Não precisava ser assim ele disse.....Não precisava! As roupas que eu mandei te dar, eram as mais especiais, jamais se gastariam!


O SENHOR JESUS, TEM NOS DADO, NOVAS VESTES, VESTES QUE NÃO SE ACABAM, VESTES SANTAS.

Então, até quando você vai continuar levando a vida velha debaixo dos braços, quando o Senhor te deu uma vida nova, totalmente restaurada? Até quando você vai preferir ficar carregando a roupa velha que o mundo tem para te oferecer? O Filho já te DEU a roupa nova.
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A Carroça


Certa manhã bem cedo, o meu pai convidou-me para ir ao bosque a fim de ouvir o cantar dos pássaros. Acedi com grande alegria e lá fomos nós, humedecendo os nossos sapatos com o orvalho da relva. Ele se parou numa clareira e, depois de um pequeno silêncio, perguntou- me:

- Estás a ouvir alguma coisa para além do canto dos pássaros?
Apurei o ouvido alguns segundos e respondi:


- Estou a ouvir o barulho de uma carroça que deve estar a descer pela estrada. - Isso mesmo...disse ele. É uma carroça vazia. Sabes porquê?


- Não, respondi intrigado.


Então, o meu pai pôs-me a mão no ombro e olhou bem no fundo dos meus olhos, E disse:
- Por causa do barulho que faz. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz.


Não disse mais nada, porém deu-me muito em que pensar. Tornei-me adulto. E, ainda hoje, quando vejo uma pessoa tagarela e inoportuna, interrompendo intempestivamente a conversa, ou quando eu mesmo, por distracção, me vejo prestes a fazer o mesmo, imediatamente tenho a impressão de estar a ouvir a voz do meu pai soando na clareira do bosque e me ensinando:


- Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz!

Todo homem que se deleita em uma multidão de palavras, embora diga coisas admiráveis, é uma pessoa vazia em seu interior.
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O Julgamento

Havia numa aldeia um velho muito pobre, mas até reis o invejavam, pois ele tinha um lindo cavalo branco...

Reis ofereciam quantias fabulosas pelo cavalo, mas o homem dizia:

- Este cavalo não é um cavalo para mim, é uma pessoa. E como se pode vender uma pessoa, um amigo ?

O homem era pobre, mas jamais vendeu o cavalo. Numa manhã, descobriu que o cavalo não estava na cocheira. A aldeia inteira se reuniu, e disseram:

- Seu velho estúpido! Sabíamos que um dia o cavalo seria roubado. Teria sido melhor vendê-lo. Que desgraça.

O velho disse:

- Não cheguem a tanto. Simplesmente digam que o cavalo não está na cocheira. Este é o fato, o resto é julgamento. Se se trata de uma desgraça ou de uma benção, não sei, porque este e apenas um julgamento. Quem pode saber o que vai se seguir ?

As pessoas riram do velho. Elas sempre souberam que ele era um pouco louco. Mas, quinze dias depois, de repente, numa noite, o cavalo voltou. Ele não havia sido roubado, ele havia fugido para a floresta. E não apenas isso, ele trouxera uma dúzia de cavalos selvagens consigo.

Novamente, as pessoas se reuniram e disseram:

- Velho, você estava certo. Não se trata de uma desgraça, na verdade provou ser uma benção.

O velho disse:

- Vocês estão se adiantando mais uma vez. Apenas digam que o cavalo está de volta... quem sabe se e uma benção ou não? Este e apenas um fragmento. Você lê uma única palavra de uma sentença - como pode julgar todo o livro?

Desta vez, as pessoas não podiam dizer muito, mas interiormente sabiam que ele estava errado. Doze lindos cavalos tinham vindo...

O velho tinha um único filho, que começou a treinar os cavalos selvagens. Apenas uma semana mais tarde, ele caiu de um cavalo e fraturou as pernas. As pessoas se reuniram e, mais uma vez, julgaram. Elas disseram:

- Você tinha razão novamente. Foi uma desgraça. Seu único filho perdeu o uso das pernas, e na sua velhice ele era seu único amparo. Agora você está mais pobre do que nunca. O velho disse:

- Vocês estão obcecados por julgamento. Não se adiantem tanto. Digam apenas que meu filho fraturou as pernas. Ninguém sabe se isso é uma desgraça ou uma benção. A vida vem em fragmentos, mais que isso nunca é dado.

Aconteceu que, depois de algumas semanas, o pais entrou em guerra, e todos os jovens da aldeia foram forçados a se alistar.

Somente o filho do velho foi deixado para trás, pois recuperava-se das fraturas. A cidade inteira estava chorando, lamentando-se porque aquela era uma luta perdida e sabiam que a maior parte dos jovens jamais voltaria.

Eles vieram até o velho e disseram:

- Você tinha razão, velho - aquilo se revelou uma benção. Seu filho pode estar aleijado, mas ainda está com você. Nossos filhos foram-se para sempre. O velho disse:

- Vocês continuam julgando. Ninguém sabe ! Digam apenas que seus filhos foram forçados a entrar para o exército e que meu filho não foi. Mas somente Deus sabe se isso é uma benção ou uma desgraça. Não julgue, porque dessa maneira jamais se tornará um com a totalidade. Você ficará obcecado com fragmentos, pulará para as conclusões a partir de coisas pequenas.

Quando você julga você deixa de crescer. Julgamento significa um estado mental estagnado. E a mente deseja julgar, por estar em um processo que é sempre arriscado e desconfortável. Na verdade, a jornada nunca chega ao fim. Um caminho termina e outro começa: uma porta se fecha, outra se abre. Você atinge um pico, sempre existirá um pico mais alto. Aqueles que não julgam estão satisfeitos simplesmente em viver o momento presente e de nele crescer... somente eles são capazes de caminhar com Deus.

Na próxima vez que você for tirar alguma conclusão apressada sobre um assunto ou sobre uma pessoa, lembre-se desta mensagem.
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Superação


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Lenda Oriental


Conta uma popular lenda do Oriente Próximo, que um jovem chegou à beira de um oásis junto a um povoado e aproximando-se de um velho perguntou-lhe:

- Que tipo de pessoa vive neste lugar ?
- Que tipo de pessoa vivia no lugar de onde você vem ? - perguntou por sua vez o ancião.
- Oh, um grupo de egoístas e malvados. - replicou o rapaz - Estou satisfeito de haver saído de lá.

A isso o velho replicou:

- A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui.

No mesmo dia, um outro jovem se acercou do oásis para beber água e vendo o ancião perguntou-lhe:

- Que tipo de pessoa vive por aqui ?

O velho respondeu com a mesma pergunta:

- Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você vem ?

O rapaz respondeu:

- "Um magnífico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras. Fiquei muito triste por ter de deixá-las".
- "O mesmo encontrará por aqui"- respondeu o ancião.

Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho :

- Como é possível dar respostas tão diferente à mesma pergunta?

Ao que o velho respondeu :

- Cada um carrega no seu coração o meio ambiente em que vive. Aquele que nada encontrou de bom nos lugares por onde passou, não poderá encontrar outra coisa por aqui. Aquele que encontrou amigos ali, também os encontrará aqui porque, na verdade, a nossa atitude mental é a única coisa na nossa vida sobre a qual podemos manter controle absoluto.

Infunda em si mesmo a ideia do sucesso. O seu sucesso não depende dos outros ou circunstâncias, mas de você mesmo.
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Injustiçado



Paulo trabalhava em uma empresa há dois anos. Sempre foi um funcionário sério, dedicado e cumpridor de suas obrigações. Nunca chegava atrasado. Por isso mesmo já estava com 2 anos na empresa, sem ter recebido uma única reclamação. Certo dia, porém, ele foi até o director para fazer uma reclamação:

- Sr. Gustavo, tenho trabalhado durante estes dois anos em sua empresa com toda a dedicação, só que me sinto um tanto injustiçado. Fiquei sabendo que o Fernando, que tem o mesmo cargo que eu e está na empresa há somente 6 meses e já vai ser promovido ??

Gustavo, fingindo não ouvi-lo, disse:
- Foi bom você vir aqui. Tenho um problema para resolver e você poderá me ajudar. Estou querendo dar frutas como sobremesa ao nosso pessoal após o almoço de hoje. Aqui na esquina tem uma barraca de frutas. Por favor, vá até lá e verifique se eles tem abacaxi.

Paulo, sem entender direito, saiu da sala e foi cumprir a missão. Em cinco minutos estava de volta.

- E aí Paulo? - Perguntou Gustavo.

- Verifiquei como o senhor pediu e eles tem abacaxi sim...

- E quanto custa ???

- Ah, Isso eu não perguntei não.

- Eles tem abacaxi suficiente para atender a todo nosso pessoal ???

- Também não perguntei isso não...

- Há alguma fruta que possa substituir o abacaxi ???

- Não sei não...

- Muito bem Paulo. Sente-se ali naquela cadeira e aguarde um pouco.

O diretor pegou o telefone e mandou chamar o novato Fernando. Deu a ele a mesma orientação que dera ao Paulo. Em dez minutos, Fernando voltou.

- E então ??? - Indagou Gustavo.

- Eles têm abacaxi, sim Seu Gustavo. E é o suficiente para todo nosso pessoal e, se o senhor preferir, têm também laranja, banana, melão e mamão. O abacaxi estão vendendo a 1,50€ cada; a banana e o mamão a 1,00€ o quilo; o melão 1,20€ a unidade e a laranja a 20,00€ o cento, já descascada... Mas como eu disse que a compra seria em grande quantidade, eles nos concederão um desconto de 15%. Deixei reservado... Conforme o Senhor decidir, volto lá e confirmo o pedido! - Explicou Fernando.

Uns obdecem outros superam, quem quer vencer tem que fazer a diferença, vá em frente supere-se a si mesmo.
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Só a fé não basta, é preciso ação!


Num vale, bem longe da cidade, morava um homem piedoso que tentava viver em harmonia com a vontade de Deus. Um dia sobreveio uma grande tempestade. A chuva parecia que nunca mais ia parar e todo o vale foi sendo inundado. Quando as águas começaram a subir, o homem buscou refúgio no segundo andar da sua casa. Mas a chuva continuou, inclemente, e logo ele se viu obrigado a subir no telhado da casa. Foi quando apareceu uma canoa de salvamento para levá-lo a um lugar seguro. O homem, porém, mandou a canoa embora, dizendo:

– Tenho plena fé em Deus. Rezo sem cessar e acredito e confio que Ele cuidará de mim.
A contragosto, os homens da canoa partiram. A tempestade, no entanto, continuou, e logo as águas já chegavam ao seu pescoço. Um segundo bote de salvamento apareceu, mas foi dispensado da mesma maneira: "Tenho plena fé em Deus. Rezo sem cessar e acredito e confio que Ele cuidará de mim."


A chuva não dava sinais de se abater. As águas haviam subido tanto que o homem mal podia respirar pela boca e nariz, quando apareceu um helicóptero sobrevoando a região. Lançaram lá de cima uma escada de cordas para que subisse.


– Suba – insistiram os homens do helicóptero. – Nós o levaremos a um lugar seguro.


– Não – gritou o homem, repetindo as mesmas palavras. – Tenho plena fé em Deus. Rezo sem cessar e acredito e confio que Ele cuidará de mim. – E mandou o helicóptero embora.
Mas a chuva não parou. As águas continuaram subindo e, por fim, o homem acabou morrendo afogado.


Foi para o céu. Passado não muito tempo concederam-lhe uma entrevista com Deus. Ao ser introduzido à presença do Todo-Poderoso, o homem falou da sua perplexidade.


– Senhor, eu tinha tanta fé em Vós. Eu acreditei em Vós de todo o meu coração. Orei sem cessar e procurei seguir a Vossa vontade. Simplesmente não entendo o que aconteceu.
Deus então coçou a cabeça e disse:


– Também não entendo. Eu lhe enviei dois botes de salvamento e um helicóptero!

Deus sempre envia alguém para nos auxiliar, é necessário ter uma fé inteligente!
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Convivência



A boa convivência é essencial para quem quer viver bem.
Aceite as diferenças dos outros e não os menospreze.
A maldade acaba por retornar para o seu criador.
Viva em harmonia com todos e esforçando-se para fazer-lhes o bem e seja feliz!
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Tolerância



Um director de empresa com poder de decisão, gritou com seu gerente porque estava com muito ódio naquele momento.
O gerente, chegando em casa, gritou com sua esposa, acusando-a de gastar demais, com um bom e farto almoço à mesa.
A esposa nervosa gritou com a empregada que acabou quebrando um prato que caiu no chão.
A empregada chutou o cachorrinho no qual tropeçara, enquanto limpava os cacos de vidro.
O cachorrinho saiu correndo de casa e acabou mordendo uma senhora que ia passando pela rua.
Essa senhora foi à farmácia para fazer um curativo e tomar uma vacina, e gritou com o farmacêutico, porque a vacina doeu ao ser-lhe aplicada.
O farmacêutico, chegando em casa, gritou com sua esposa, porque o jantar não estava do seu agrado.
Sua esposa, tolerante, um manancial de amor e perdão, afagou seus cabelos e beijou-o, dizendo:
- Querido, prometo que amanhã farei o seu prato favorito. Você trabalha muito, está cansado e precisa de uma boa noite de sono. Vou trocar os lençóis da nossa cama por outros bem limpinhos e cheirosos para que você durma tranquilo. Amanhã você vai sentir-se bem melhor. E retirando-se, deixou-o sozinho com os seus pensamentos.


Um ciclo vicioso de ódio foi quebrado pelo amor e pelo perdão de uma só pessoa.

Ódio gera guerra. Só a tolerancia, o amor e o perdão tem poder para quebrar esse ódio, gerando paz e harmonia. Essa paz começa dentro de cada um de nós.
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Que diferença faz?


Era uma vez um escritor que morava em uma tranquila praia, junto de uma colónia de pescadores. Todas as manhãs ele caminhava à beira do mar para se inspirar, e à tarde ficava em casa escrevendo.

Certo dia, caminhando na praia, ele viu um vulto que parecia dançar. Ao chegar perto, ele reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia para, uma por uma, jogá-las novamente de volta ao oceano.

"Por que está fazendo isso?"- perguntou o escritor.

"Você não vê! --explicou o jovem- A maré está baixa e o sol está brilhando. Elas irão secar e morrer se ficarem aqui na areia".

O escritor espantou-se.

"Meu jovem, existem milhares de quilômetros de praias por este mundo afora, e centenas de milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela praia. Que diferença faz? Você joga umas poucas de volta ao oceano. A maioria vai perecer de qualquer forma."

O jovem pegou mais uma estrela na praia, jogou de volta ao oceano e olhou para o escritor.

"Para essa aqui eu fiz a diferença..".

Naquela noite o escritor não conseguiu escrever, sequer dormir. Pela manhã, voltou à praia, procurou o jovem, uniu-se a ele e, juntos, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.

Diariamente morrem milhares de pessoas sem conhecerem Cristo... Você não pode salvar todo mundo, mas pode fazer a DIFERENÇA na vida de alguma dessas pessoas perdidas!

Portanto, sejamos a diferença!
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Milho Bom


Um fazendeiro ganhava todos os prémios dos concursos de Milhos. 

Joaquim, jornalista entrevistou-o e descobriu que ele compartilhava as suas sementes de milho com os vizinhos. Curioso perguntou:

- Como compartilha as suas melhores sementes de milho com seus vizinhos se está a competir com eles?


- Por que? Não sabes ? O vento apanha pólen do milho maduro e o leva através do vento de campo para campo. Se meu vizinhos cultivam milho inferior, a polinização degradará continuamente a qualidade de meu milho. Para continuar a cultivar milho bom tenho que ajudar meu vizinhos a cultivarem milho bom.


Se quer ter o melhor deve dar também do melhor!
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Cidade Fantasma


Um grupo de viajantes, tendo ouvido falar de uma cidade cheia de tesouros, parte para enfrentar uma difícil jornada. Para chegar à cidade, teriam que percorrer uma estrada extremamente longa que atravessava desertos, florestas e terras perigosas. Nenhum trecho dessa estrada era seguro e os viajantes teriam de ter muita coragem e persistência para atingir sua meta.

Haviam completado mais da metade da jornada e acabado de sair de uma densa floresta, quando o guia que os conduzia, que conhecia bem o caminho, avisou que logo iriam se aventurar por um deserto.

O sol escaldante e as fortes tempestades de areia provaram ser demais para eles. Os viajantes estavam tão cansados que começaram a perder a coragem e a querer desistir dos tesouros em troca da segurança de seus lares que haviam deixado para trás. O guia, contudo, estava determinado a levar todos, não importando como. Ele usou, então, seus poderes místicos, fazendo surgir uma cidade monumental no meio do deserto.

Instantaneamente, os viajantes tiveram uma visão fantástica. Apareceu 'do nada' um lindo oásis repleto de árvores, por entre as quais viram uma cidade. Imediatamente, correram até lá com grande alegria. Todo o cansaço, todas as dores e todo o desânino desapareceram em um instante, para dar lugar ao otimismo, à alegria e à esperança. Eles se banharam, saborearam comidas deliciosas e dormiram tranqüilamente. Em suas conversas, nem cogitavam a ideia de desistir da jornada e de retornar aos seus lares.

Na manhã seguinte, logo que despertaram, ficaram estarrecidos ao ouvir o guia lhes dizer que tinham de deixar aquele lugar maravilhoso e seguir viagem.

— Mas, este é exatamente o paraíso que procurávamos por tanto tempo! — exclamou um deles.

Não. — respondeu o guia — Os senhores nem sequer alcançaram o primeiro terço da jornada. Este é somente um ponto de descanso, um lugar para se refrescarem. Acreditem! O destino final é muito mais belo do que esta cidade e não está tão longe. Agora que tivemos tempo para descansar e relaxar, teremos que continuar nossa peregrinação.

Dito isso, a cidade desapareceu na areia.

As pessoas que lutam pelos seus objectivos, têm de enfrentar várias barreiras para encontrar o seu tesouro, e às vezes quando chegam a metade do caminho e encontram algo parecido com o que esperavam, param e se conformam com apenas a metade daquilo que desejavam...

Não desista! Siga em frente, se você conseguiu atingir o nível perto do que pretendia, não se conforme, siga e pare apenas quando encontrar o seu verdadeiro tesouro. Não tenha medo de enfrentar outro deserto, pois no final, SEMPRE vale a pena!
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Árvore dos desejos


Uma vez um homem estava viajando e, acidentalmente, entrou no Paraíso. No conceito indiano de Paraíso, existe a árvore dos desejos. Você simplesmente senta debaixo dela, deseja qualquer coisa e imediatamente seu desejo é realizado - não há intervalo entre o desejo e sua realização.

O homem estava cansado, e pegou no sono sob a árvore dos desejos. Quando despertou, estava com muita fome, então disse: "Estou com tanta fome, desejaria poder conseguir alguma comida de qualquer lugar."


Imediatamente apareceu comida vinda do nada - simplesmente uma deliciosa comida flutuando no ar. Ele estava tão faminto que não prestou atenção de onde a comida viera. Começou a comer imediatamente e a comida era tão deliciosa... Depois, a fome tendo desaparecido, olhou à sua volta. Agora estava satisfeito. Outro pensamento surgiu em sua mente: "Se ao menos eu conseguisse algo para beber..."


Como não há proibições no Paraíso, imediatamente apareceu um excelente vinho. Bebendo vinho relaxadamente na brisa fresca do lugar, sob a sombra da árvore, começou a pensar: "O que está acontecendo? O que está havendo? Estou sonhando ou existem espíritos ao meu redor zombando comigo?"


E os espíritos apareceram, e eram ferozes, horríveis, nauseantes. Ele começou a tremer e um pensamento surgiu em sua mente: "Agora vou ser assassinado, com certeza!!!!"


Conforme seu desejo, foi o que aconteceu.


Esta é uma antiga parábola e de imenso significado. Sua mente é a arvore dos desejos - o que você pensa mais cedo ou mais tarde se realiza. Às vezes o intervalo é tão grande que você se esquece completamente que, de alguma forma, desejou aquilo; então, não faz ligação com a fonte. Mas se olharmos profundamente, perceberemos que todos os nossos pensamentos, medos e receios estão formando nossas vidas. Eles criam nosso Inferno ou criam nosso Paraíso. Criam nossos tormentos, ou criam nossas alegrias. Eles criam o negativo ou criam o positivo. Todos aqui são mágicos. E todos estão fiando e tecendo um mundo mágico ao seu redor, e aí são apanhados.


A própria aranha é pega em sua própria teia. Ninguém o está torturando a não ser você mesmo. E uma vez que isso seja compreendido, mudanças começam a acontecer. Então você pode dar a volta, pode transformar seu Inferno em Paraíso; é simplesmente uma questão de pintá-lo a partir de um ângulo diferente. Seu Paraíso depende de VOCÊ!!!
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Inocente ou culpado?


Conta uma lenda que, na Idade Média, um homem que acreditava em Deus foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher. Na verdade, o autor do crime era uma pessoa influente no reino e, por isso, desde o primeiro momento, se procurou um bode expiatório para acobertar o verdadeiro assassino.

O homem injustamente acusado de ter cometido o assassinato foi levado a julgamento. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo das falsas acusações. A forca o esperava!

O juiz, que também estava conluiado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado para que provasse sua inocência.

Disse o desonesto juiz:

— Como o senhor, sou um homem profundamente religioso. Por isso, vou deixar sua sorte nas mãos de Deus. Vou escrever em um papel a palavra INOCENTE e em outro a palavra CULPADO. Você deverá pegar apenas um dos papéis. Aquele que você escolher será o seu veredicto.

Sem que o acusado percebesse, o inescrupuloso juiz escreveu nos dois papeis a palavra CULPADO, fazendo, assim, com que não houvesse alternativa para o homem. O juiz, então, colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um.

O homem, pressentindo o embuste, fingiu se concentrar por alguns segundos a fim de fazer a escolha certa. Aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou-o na boca e o engoliu. Os presentes reagiram surpresos e indignados com tal atitude.

O homem, mais uma vez demonstrando confiança, disse: — Agora basta olhar o papel que se encontra sobre a mesa e saberemos que engoli aquele em que estava escrito o contrário.

Não espere que Deus faça tudo por você, Ele te deu sabedoria, use-a, porque os possíveis fazemos nós, mas os impossíveis estão nas mãos de Deus.
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Como manter o Amor ?



Uma mãe e a sua filha estavam a caminhar pela praia. Num certo ponto, a menina disse:
- Como se faz para manter um amor?


A mãe olhou para a filha e respondeu:


- Pega um pouco de areia e fecha a mão com força...


A menina assim fez e reparou que quanto mais forte apertava a areia com a mão com mais velocidade a areia escapava.


- Mamãe, mas assim a areia cai!!!


- Eu sei, agora abre completamente a mão...

A menina assim fez mas veio um vento forte e levou consigo a areia que restava na sua mão.


- Assim também não consigo mantê-la na minha mão!


A mãe, sempre a sorrir disse-lhe:
- Agora pega outra vez um pouco de areia e mantém-na na mão semi aberta como se fosse uma colher... bastante fechada para protegê-la e bastante aberta para lhe dar liberdade.


A menina experimenta e vê que a areia não escapa da mão e está protegida do vento.


- É assim que se faz durar um amor...
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A Águia


A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver 70 anos. Mas para chegar a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma séria e difícil decisão.

Aos 40 anos ela está com:

- As unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar as suas presas das quais se alimenta.

- O bico alongado e pontiagudo se curva. Apontando contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é tão difícil!


Então, a águia só tem duas alternativas: morrer ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias.


Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar. Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo. Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar suas unhas. Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas. E só após cinco meses sai para o famoso vôo de renovação e para viver então mais 30 anos

Tome a sua DECISÃO.
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A lição da montanha



Pai e filho caminhavam por uma montanha, quando de repente o filho cai, se machuca e grita:
- Ai! Para sua surpresa, ele escuta a sua própria voz se repetindo em algum lugar da montanha: -Ai!
Curioso, o menino pergunta: - Quem é você? E recebe como resposta: - Quem é você?
Contrariado grita: - SEU COVARDE!!! E escuta como resposta - SEU COVARDE!!!
O menino olha para o pai e pergunta, aflito:
- O que é isso? O pai sorri e fala:- Meu filho, preste atenção:
Então o pai grita :
- EU ADMIRO VOCÊ!!! A voz responde: - EU ADMIRO VOCÊ!!!
De novo, o homem grita: - VOCÊ É UM CAMPEÃO! A voz responde: - VOCÊ É UM CAMPEÃO!!!
O menino fica espantado. Não entende.
E o pai explica: - As pessoas chamam isso de ECO, mas na verdade, isso é a VIDA.
A VIDA lhe dá de volta tudo o que você DIZ, tudo o que você DESEJA de BEM e MAL aos outros.
A VIDA lhe devolverá toda a blasfémia, inveja, incompreensão, falta de honestidade que você desejou, praguejou às pessoas que lhe cercam.
NOSSA VIDA é simplesmente o REFLEXO das nossas acções. Se você quer mais AMOR, COMPREENSÃO, SUCESSO, HARMONIA, FIDELIDADE, crie mais amor, compreensão, harmonia no seu coração. Se agir assim, a VIDA lhe dará FELICIDADE, SUCESSO, AMOR das pessoas que lhe cercam.
REFLITA... e melhore sua vida enquanto há tempo!!.
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Lidar com os tombos


Um sábio mestre conduz seu aprendiz pela floresta.


Embora mais velho, caminha com agilidade, enquanto seu aprendiz escorrega e cai a todo instante.

O aprendiz blasfema, levanta-se, cospe no chão traiçoeiro, e continua a acompanhar seu mestre.

Depois de longa caminhada, chegam a um lugar sagrado.


Sem parar, o sábio mestre dá meia volta e começa a viagem de volta.


- "Você não me ensinou nada hoje" - diz o aprendiz, levando mais um tombo.


- "Ensinei sim, mas você parece que não aprende" - responde o mestre.

"Estou tentando lhe ensinar como se lida com os erros da vida".


- "E como lidar com eles?"


- "Como deveria lidar com seus tombos" - responde o mestre.


- "Em vez de ficar amaldiçoando o lugar onde caiu, devia procurar aquilo que te fez escorregar."


Em vez de amaldiçoar a sua vida por causa dos seus problemas, procure a solução para ele. Reclamar não vai mudar em nada a sua situação.
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O Menino e a Cicatriz de Deus


Um menino tinha uma cicatriz no rosto, as pessoas de seu colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado, na realidade quando os colegas de seu colégio o viam franziam a testa devido à cicatriz ser muito feia. Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não freqüentasse mais o colégio, o professor levou o caso à diretoria do colégio.
A diretoria ouviu e chegou à seguinte conclusão: Que não poderia tirar o menino do colégio, e que conversaria com o menino e ele seria o primeiro a entrar em sala de aula, e o ultimo a sair, desta forma nenhum aluno via o rosto do menino, a não ser que
olhassem para trás.
O professor achou magnífica a idéia da diretoria, sabia que os alunos não olhariam mais para trás. Levado ao conhecimento do menino da decisão ele prontamente aceitou a imposição do colégio, com uma condição: Que ele compareceria na frente dos alunos em sala de aula, para dizer o por quê daquela CICATRIZ.
A turma concordou, e no dia o menino entrou em sala dirigiu-se a frente da sala de aula e começou a relatar:
- Sabe turma eu entendo vocês, na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri:. Minha mãe era muito pobre e para ajudar na alimentação de casa minha mãe passava roupa para fora, eu tinha por volta de 7 a 8 anos de idade... A turma estava em silencio atenta a tudo . O menino continuou: além de mim, haviam mais 3 irmãozinhos, um de 4 anos, outro de 2 anos e uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida.

Silêncio total em sala..

-... Foi aí que não sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de madeira
começou a pegar fogo, minha mãe correu até o quarto em que estávamos pegou meu
irmãozinho de 2 anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora, havia muita fumaça, as paredes que eram de madeiras pegavam fogo e estava muito quente... Minha mãe colocou-me sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com eles até ela voltar, pois minha mãe tinha que voltar para pegar minha irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chamas. Só que quando minha mãe tentou entrar na casa em chamas as pessoas que estavam ali não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha, eu via minha mãe gritar: 'minha filhinha estar lá dentro!' Vi no rosto de minha mãe o desespero, o horror e ela gritava, mas aquelas pessoas não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha...
Foi aí que decidi. Peguei meu irmão de 2 anos que estava em meu colo e coloquei ele no colo do meu irmãozinho de 4 anos e disse-lhe que não saísse dali até eu voltar. Saí entre as pessoas e quando perceberam eu já tinha entrado na casa. Havia muita fumaça, estava muito quente, mas eu tinha que pegar minha irmãzinha... Eu sabia o quarto em que ela estava. Quando cheguei lá ela estava enrolada em um lençol e chorava muito... Neste momento vi caindo alguma coisa, então me joguei em cima dela para protegê-la, e aquela coisa quente encostou-se em meu rosto...

A turma estava quieta atenta ao menino e envergonhada, então o menino continuou: Vocês podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e todo dia quando chego em casa, ela, a minha irmãzinha beija porque sabe que é marca de AMOR.

Para você que leu esta história, queria dizer que o mundo está cheio de CICATRIZ. Não
falo da CICATRIZ visível mas das cicatrizes que não se veem, estamos sempre prontos a abrir cicatrizes nas pessoas, seja com palavras ou nossas ações.

Há aproximadamente 2000 anos JESUS CRISTO, adquiriu algumas CICATRIZES em suas mãos, seus pés e sua cabeça. Essas cicatrizes eram nossas, mas Ele, morreu em nosso lugar, protegeu-nos e ficou com todas as nossas CICATRIZES.. Essas também são marcas de AMOR.

"Não ame pela beleza, pois um dia ela acaba. Não ame por admiração, pois um dia você se decepciona. Ame apenas, pois o tempo nunca pode acabar com um amor sem explicação."
ENVIADO POR TANIA REI
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