Acabe com a queda de cabelo

Cerca de 90% do cabelo cresce ao mesmo tempo, processo que pode durar entre dois a seis anos. Os restantes 10% encontram-se em fase de descanso, com uma duração de dois a três meses, e só depois, desse tempo, é que o cabelo acaba por cair. Existe uma média diária de queda de cabelo que é considerada normal – de 50 a 100 – se for mais já é considerado excesso. O mais importante é que os cabelos que se perdem sejam recuperados.
Tipos de queda
*cicatriciais: por exemplo, queimaduras, tratamentos de radiações e como consequência de doenças várias, como lúpus, tuberculose, sarcoidiose, entre outras.
*não cicatriciais: a mais frequente é a alopécia androgenética, de origem genética e hormonal; o deflúvio telogénico e a alopécia areata, que podem causar peladas de dimensões e número variáveis até à perda total de cabelos em poucos dias (em situações mais graves) e a tricotilomania ocorre, em regra geral, em grupos etários mais novos.
As causas
A queda de cabelo excessiva pode estar associada às caraterísticas/estilo de vida de cada indivíduo, ou pode depender de elementos externos, como é o caso da mudança das estações do ano.
*Deflúvio telogénico: pode acontecer se o relógio biológico que comanda o ciclo de vida do cabelo estiver perturbado. Isto pode acontecer por vários motivos, desde o consumo de alguns fármacos, ao stress, às situações pós-parto, à pós-cirurgia e às doenças infeciosas (incluindo a SIDA);
*Alopécia androgenética: é baseada nas glândulas hormonais e no excesso de hormona masculina que levarão ao aumento da seborreia do couro cabeludo, o que poderá ser ou não acompanhado de descamação;
*Alopécia areata: está relacionada com o stress;
*Tricotilomania: consiste na manipulação que leva a arrancar cabelos metodicamente em certas áreas do couro cabeludo (distúrbios psicológicos).
Os tratamentos
O tratamento deve depender da causa e pode ser feito tanto a nível hormonal como da estimulação do crescimento. No caso da queda de cabelo androgenética, para além dos champôs anti-seborreicos devem-se usar substâncias que possam minorar a queda, contendo minoxidil, um vaso­dilatador também utilizado como anti-hipertensor.
A pílula com estrogénio, as pílulas em que há estrogénios associados a acetato de ciproterona (um anti-hormona masculina) ou a toma de um antiandrogénio, como a flutamida, podem diminuir essa queda e mesmo curá-la.

Higiene e prevenção contra a queda
*Deve-se lavar a cabeça uma vez por semana, com champô anti-seborreico;
*as restantes lavagens devem ser feitas com um champô neutro, com PH 5.5, que é igual ao da pele;
*se houver uma queda normal e sazonal devem ser usadas loções simples, que existem para controlar a queda e que contêm aminoácidos, que regeneram o couro cabeludo.


Fonte: Jornal "Folha de Portugal"

0 comentarios:

Enviar um comentário

© Pérolas que Edificam, AllRightsReserved.

Designed by ScreenWritersArena